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domingo, 20 de fevereiro de 2011

Doutrina do Espírito Santo - Parte IV


MANIFESTAÇÕES DO ESPÍRITO NO AT. OS PROFETAS MENORES.

Os profetas menores; eram menores porque escreveram pouco. Mas a inspiração deles foi à mesma dos demais. Por exemplo, a promessa do derramamento do Espírito Santo através do profeta Joel aconteceria no tempo do NT, e no fim do tempo do fim, foi marcante e prometido para "naqueles dias" (Jl /2:28 e 29).

Semelhantemente Miquéias e Ageu também foram protagonistas do Espírito de Deus (Mi/2:7 e 3:8; Ag/2:5).

Zacarias faz 3(três) referências explícitas, dizendo que enviaria o Seu Espírito (uma promessa de vinda) (Zc/7:12; a outra dizendo que faria o Seu Espírito repousar sobre a terra do Norte (Zc/6:8). E por fim, a mais bela de todas as promessas foi feita a Zorobabel:

"Não por força nem por violência, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos." (Zc. 4:6).

Puxa, minha gente, que episódio inédito e histórico. O Espírito de Deus trabalhou duro no AT. Durante todo o tempo veterotestamentário teve uma atuação nos moldes do que vimos até agora.

Por que no mundo evangélico de então se criou tanto folclore a respeito da promessa, da atuação, da obra, da concessão dos dons; da Sua personalidade, da Sua Missão, etc?. Teria que ser diferente???

Para não ser ainda mais extenso, não foram aqui apontadas todas as intervenções do Espírito Santo no AT. Somente enfocamos algumas.

Agora pergunta-se: Será que a Sua intervenção no NT seria diferente de tudo aquilo que o Espírito realizou e mostrou ser no AT? Teremos nossas conclusões.

MANIFESTAÇÕES DO ESPÍRITO SANTO NO NT. NOS EVANGELHOS.

Como já foi dito anteriormente, o nascimento de Jesus teve como agente principal, o Espírito Santo. (Mt/1:18). Maria teve uma gravidez especial. Foi escolhida para trazer ao mundo o Salvador. Ela achou-se grávida pelo Espírito Santo.

O evangelista Lucas foi o mais detalhista ao falar dessa gravidez, mostrando que o Espírito Santo desceu, e o poder do Altíssimo a envolveu com a sua sombra, por isso é que o ente santo que nela foi gerado seria chamado Filho de Deus.

Os demais textos que envolvem a atividade do Espírito na vida e no ministério de Cristo mostram-NO como ser humano. Por conta disso, dependeu o tempo todo da intervenção da 3ª pessoa da Divindade para tudo em sua vida. Um preço incalculável para o homem e este jamais poderia pagar. É Lucas (Lc14:18) quem alude o cumprimento da profecia de Isaías (Isa/11:2).

João, o Batista afirmou categoricamente que viu o Espírito descer no batismo de Jesus (Jo/1:32), afirmando que Jesus seria Aquele que batiza com o Espírito Santo. Fantástico é o consortismo dos 3(três) Membros da Divindade. Neste Ato Divino. O Consortismo nada mais é do que uma associação íntima entre duas pessoas. É o caso do casamento.

No batismo de Jesus, o Espírito Santo desceu sobre Ele (Mt.3:16)., e depois levou-O ao deserto para ser tentado (Mt/4:1). Em momentos de crises, principalmente quando formos levados aos tribunais, não devemos nos preocupar, pois é o Espírito do vosso Pai quem fala em vós (Mt/10:19 e 20).

A bem da verdade, durante todo o tempo do ministério de Jesus tanto na vida como nos Seus ensinamentos, foram eles impregnados pela atividade constante do Espírito de Deus.

Diga-se o mesmo na Igreja Primitiva. Antes mesmo de Sua Ascensão aos Céus, Jesus ainda ministrou a dotação de mandamentos que foram dados pelo Espírito Santo (Atos/1:2). Em seguida vem o cumprimento da promessa (Atos/2:1-13 e Lc/24:49) no dia de Pentecostes.

Daí em diante a atuação do Espírito Santo foi plena em todos os sentidos. Assumiu completamente a direção da Igreja de Deus, inspirando a todos e distribuindo os dons visando um fim proveitoso (ICor/12:7 e 11).

Desse modo, inferimos que a dotação do Espírito não é para fins de vanglória pessoal. De algaravia, e de sons ininteligíveis. A Sua atividade resulta em almas convertidas para o Reino de Deus.

Interessante é que existem quatro assuntos que o SENHOR Deus deseja que não sejamos ignorantes;

Primeiro – Acerca dos dons espirituais (ICor/12:1).

Segundo – Acerca dos que dormem (morreram) (ITes/4:13).

Terceiro – a ignorância acerca do batismo do Povo de Israel na nuvem e no mar (ICor/10:1 e seguintes). Memória do seu passado. Como temos facilidade para nos esquecer.

E por último – que não sejamos ignorantes com relação a a natureza da tribulação (IICor/1:8).

Como já antecipamos a nossa pesquisa, as epístolas paulinas são ricas e abundantes em relação à manifestação do Espírito, em todo o trabalho de Paulo e em suas viagens, especialmente na Carta aos Efésios e no restante do NT.

Continua - Até a parte V, meu querido visitante e seguidor.

Louvado seja o nome do SENHOR nosso Deus, manifestado em Jesus Cristo,nosso SENHOR e Rei.
Maranata

Por Olavo Ferro
Igreja Adventista do 7º Dia – Central do Recife
olavoferro@uol.com.br


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