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sábado, 12 de março de 2011

COISAS QUE ENTRISTECEM O ESPÍRITO SANTO

Preâmbulo.

Depois da apresentação singular da série sobre o Espírito Santo em todas as Escrituras Sagradas, publicada em nosso Blog, recebemos uma contribuição muito valiosa a respeito da Segunda Pessoa da Divindade.

Em sua abordagem Ivany Ferro (minha filha) me repassou uma coletânea de textos inspirados pelo mesmo Espírito, onde Ellen Gould White nos mostra a contrariedade dEle com formas comportamentais nossas que se intitulamos como filhos do Deus Altíssimo.

Não vai aqui nenhuma expressão de crítica, censura, fanatismo e/ou mesmo um pré-julgamento com respeito a nossa irmandade (de casa e de fora).

O apóstolo Paulo escrevendo aos Efésios suplica que nós não devemos entristecer o Espírito Santo de Deus. Nessa passagem, Paulo aponta algumas formas de entristecer a Segunda Pessoa da Divindade. Deixamos a pesquisa para que os nossos internautas abram as Escrituras e por si mesmos, consultem a veracidade das nossas afirmações (Ef.4:29-32). Por fim, Paulo exorta de forma incisiva: "Não extingas o Espírito". (ITes.5:19).

Desse modo, as gemas a seguir são preciosidades de conselhos e identificações de como atrapalhamos a intervenção do Santo Espírito de Deus em nossa vida. Pensemos nisto e meditemos no que "...o Espírito diz as Igrejas – quem tem ouvidos para ouvir ouça". (Ap/2:7,11,29; 3:6,13 e 22).

Os textos a seguir foram extraídos dos escritos de Ellen Gould White:

1. Divertimentos que são impróprios.

"Mais que qualquer outra coisa, estão os divertimentos contribuindo para anular a operação do Espírito Santo e o Senhor é ofendido". (Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, pág. 253)

2. Cristãos que não são sinceros de coração e não vivem a verdade.

"O Espírito de Deus é entristecido porque muitos não são sinceros de coração e na vida; sua fé professada não se harmoniza com suas obras." (Testimonies for the Church, vol. 2, pág. 247 - Testemunhas para a Igreja).

3. A cobiça.

"Depois Ananias e Safira ofenderam o Espírito Santo cedendo a sentimentos de cobiça. O mesmo pecado foi muitas vezes repetido na história posterior da igreja e é cometido por muitos em nosso tempo. Mas embora possa não manifestar-se visivelmente o desagrado de Deus, não é menos desprezível à Sua vista agora do que o foi no tempo dos apóstolos". (Atos dos Apóstolos, págs. 72 e 76).

4. Duvidando do Amor de Deus e desconfiando de Suas promessas.

"Quando nos inclinamos a duvidar do amor de Deus, a desconfiar de Suas promessas, nós o desonramos e ofendemos o Seu Santo Espírito". (Vereda de Cristo. pág. 118- edição de bolso. Este era o nome do livro Caminho a Cristo). 

5. Não controlar a imaginação.

"Vós tendes o poder da vontade e deveis usá-la para vosso auxílio. Não tendes feito isto, mas deixais a vossa má imaginação controlar a mente. Nisto tendes entristecido o Espírito de Deus".(Testimonies, vol. 5, pág. 310)

6. Temor.

"Fazem eles bem em ser assim incrédulos? Jesus é seu amigo. Todo o Céu se acha empenhado em seu bem estar, e seu temor e queixas ofendem o Espírito Santo." (Obreiros Evangélicos, pág. 258)

7. Indolência.

"Quando a ignomínia da indolência e preguiça tiver sido afastada da igreja, o Espírito do Senhor se manifestará graciosamente. Revelar-se-á o poder divino. A igreja verá a providencial operação do Senhor dos Exércitos. A luz da verdade brilhará em raios claros, fortes, e, como no tempo dos apóstolos, muitas almas volverão do erro para a verdade. A terra será iluminada com a glória do Senhor". (Test. Seletos, (Ed. Mundial) vol. III, pág. 308.)

8. Indulgentes com o egoísmo - amantes de si mesmos.

"O Espírito de Deus não habitará onde há desunião e contendas entre os crentes. Mesmo quando estes sentimentos não são expressos, eles tomam posse do coração e expulsam a paz e o amor que deviam caracterizar a igreja cristã. Isto é resultado do egoísmo no seu mais amplo sentido. A indulgência com o egoísmo certamente entristecerá o Espírito Santo”. (Testimonies, vol. 4, pág. 221) [Testemunhos em Inglês]

9. A falta de cooperação entre obreiros de instituições.

"Estas coisas entristecem o Espírito Santo. Deus deseja que aprendamos um do outro. Independência não santificada coloca-nos onde Ele não pode trabalhar conosco. Com tal estado de coisas Satanás se alegra” (Testimonies, vol. 7, pág. 197) [testemunhos em Inglês].

10. Relaxamento na observância do Sábado.

"Quando vossas ocupações temporais requerem vossa atenção, violais o quarto mandamento sem escrúpulo. Fazeis da observância da lei de Deus um assunto de conveniência, obedecendo ou desobedecendo conforme vossos negócios ou inclinação requerem. Isto não é honrar o sábado como uma instituição sagrada. Entristeceis o Espírito Santo e desonrais vosso Redentor em seguir este curso negligente". (Testimonies, vol, 4, pág. 248) [testemunhos em Inglês].

11. A dureza de coração.

"Enquanto estava ao lado da cama de meu esposo moribundo, eu compreendi que se outros tivessem levado suas cargas, ele poderia ter vivido por mais tempo. Eu então implorei, com agonia de alma, que aqueles que estavam presentes não mais entristecessem o Espírito de Deus pela dureza de coração". (Testimonies, vol. 5, pág. 67) [testemunhos em Inglês].

12. Casamento dos filhos de Deus com os infiéis.

"Ligar-se a um descrente é colocar-se em terreno de Satanás. O Espírito de Deus é entristecido e perde-se a Sua proteção" (Testimonies, vol. 5, págs. 364 e 365) [testemunhos em Inglês].

13. A represália.

"Se surgem provações que parecem inexplicáveis, não devemos permitir que nossa paz nos seja roubada. Conquanto sejamos tratados injustamente, não demonstremos paixão. Alimentando o espírito de represália, prejudicamo-nos a nós mesmos. Destruímos nossa confiança em Deus e entristecemos o Espírito Santo". (Parábolas de Jesus, págs. 171 e 172)

14. Rivalidade entre as Instituições Adventistas.

"Não deve haver rivalidade entre as nossas instituições. Se este espírito é tolerado, ele irá crescer e fortalecer-se e eliminará o espírito missionário. Isto entristecerá o Espírito de Deus e banirá da instituição os anjos ministradores enviados para serem coobreiros daqueles que nutrem a graça de Deus" (Testimonies, vol. 7, págs 173/174)

15. Observações Severas e Sarcásticas.

"O Salvador em nós é revelado por palavras. Mas o Espírito Santo não habita no coração daquele que é obstinado se outros discordam de suas idéias e planos. Dos lábios de tal pessoa vêm observações severas que entristecem o Espírito e desenvolve atributos que são satânicos ao invés de divinos.". (Counsels on Stewardship, pág. 115)[Conselhos sobre Mordomia].

Conclusão e Apelo.

Querido Amigo Internauta e visitante do blog Laodicéia – a Igreja do Fim, da boa leitura que fará desses textos, de forma singular pense profundamente no incompreensível processo de intervenção do Deus Espírito em nossa vida, tentando nos convencer da Verdade, do Caminho e da Vida (Jo/14:6). E o que é mais grave, intercedendo em nossa vida com gemido inexprimíveis (Rm8:26), tentando penetrar no lugar mais íntimo da nossa alma (Hb/4:12 e IPe.1:22 e 23).

Amém,
Amém 
Amém.

Por Olavo Ferro
Compartilhamento de Ivany Ferro
Igreja Adventista 7º Dia – Central do Recife
olavoferro@uol.com.br.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Ester - A Rainha dos Medos e Persas.

FELIZ DIA DA MULHER

O Livro de Ester é um dos livros históricos mais Antigo da Bíblia. É um dos documentos da Bíblia mais polêmicos. Sua inclusão no Canon Sagrado é bastante contestada e o Seu Autor é desconhecido, como também os seus contemporâneos Esdras e Neemias. O livro de Ester foi escrito para mostrar que Deus protege o Seu Povo, animando os milhares de judeus espalhados que viviam pelo mundo. A data mais provável da escritura desse Livro é por volta do ano 350 AC. É a história de uma judia muito bonita por nome [1]Hadassa (nome hebraico), que se tornou rainha Ester (nome persa) por causa do seu casamento com o rei Assuero (nome persa) ou Xerxes (nome hebraico) por volta do ano 486 a 465 AC.

[1] Bíblia NTLH, ano 2005, SBB, pg 455.

O Livro de Ester está de pleno acordo com o restante das Escrituras e complementa os relatos de Esdras e de Neemias por contar o que aconteceu com o exilado povo de Deus na Pérsia. Hadassa (Ester), deve ter feito parte dos cativos que foram para Babilônia na primeira leva quando Nabucodonosor invadiu Jerusalém.Tanto é verdade que na Cronologia Bíblica seu livro vem logo após os Livros de Esdras e Neemias. A mensagem do livro sintetiza no fato de que, seja qual for a estratégia de Satanás, o Povo de Deus não pode ser destruído. A vigilância eterna e suprema do Criador está sobre todo aquele que O serve com fé e esperança no Seu resgate no Grande Dia do Senhor. Um dia escatológico.

Alguns personagens encontrados no Livro de Ester configuram o objeto do Livro. Mordecai é o primeiro deles. Mardukaya, possívelmente Mordecai, era primo de Ester e, pela morte dos pais desta, adotou-a criando-a como filha.

Com a falência do casamento de Assuero (Xerxes), Ester veio a se tornar a Rainha da Pérsia .

Era benjamita descendente de Jair, Simei e Quis. Ora, Quis era o pai de Saul, o primeiro rei de Israel. Este é um dado importante visto que o seu inimigo na história de Ester é Hamã o agagita, ou seja, descendente de Agague (rei dos amalequitas que se opôs a Saul). Este dado quase dá a entender que a sua inimizade de alguma forma representava a inimizade entre Saul e Agague.

TEMA PRINCIPAL - Libertação do povo de Israel

A libertação dos judeus por meio da Rainha Ester – a Festa do Purim. O Texto Chave: é Ester 4:14.

Constata-se a rede de intriga suscitada por Hamã. As pesquisas solicitadas no livro das Crônicas dão contas dos feitos do povo judeu, e que foi um dos estratagemas do falso príncipe e ministro do Império Persa o decreto de morte proposto por Hamã.

No Capítulo 1 temos a Festa de Xerxes (Assurero) e os fatos a ela relacionados.

Mordecai salva a vida do rei. Antes da festa de Ester / Hamã / Rei, o rei fica sabendo desse salvamento, porquanto durante uma noite de insônia, o rei examina os registros da corte e descobre que Mordecai não havia sido recompensado por haver salvo a sua vida (Est 6:1-3).

A vaidade egoísta de Hamã resulta em sua própria humilhação e em grande honra para Mordecai (Est.6: 4-11). Na festa de Ester, descobre-se o complô de Hamã, e este é pendurado na forca que ele mesmo havia preparado para Mordecai (cap. 7).

A FESTA DE PURIM.

O resto é HISTÓRIA. Quais são as lições práticas que podemos tirar para a nossa vida espiritual alavancadas das páginas da Livro de Ester?

Vejamos lições primorosas que opodemos extrair da pena inspirada da escritora norte-americana Ellen Gould White:

Lição n°1.

"Nos antigos tempos, o Senhor operou de maneira maravilhosa através de mulheres consagradas que se uniram em Sua obra com homens que Ele escolhera para serem Seus representantes".

"Ele usou mulheres para alcançar grandes e decisivas vitórias. Mais de uma vez, em ocasiões de emergência, Ele as conduziu à vanguarda e operou por meio delas para a salvação de muitas vidas. Por intermédio da Rainha Ester, o Senhor efetuou um poderoso livramento a favor de Seu povo.

"Numa ocasião em que parecia que nenhum poder poderia salvá-los, Ester e as mulheres associadas a ela, por meio de jejum, oração e ação imediata, enfrentaram a questão, trazendo salvação a seu povo". (Fonte: E Recebereis Poder - Meditações Matinais)

Lição n°2.

"Milhões e milhões jamais sequer ouviram falar em Deus ou Seu amor revelado em Cristo. Eles têm direito de receber este conhecimento. Igual direito ao nosso têm eles à misericórdia do Salvador. Recai sobre nós, os que recebemos este conhecimento, e sobre nossos filhos, a quem o podemos comunicar, atender ao seu clamor". A toda casa e escola, a todo pai, professor e criança sobre quem resplandeceu a luz do evangelho, impõe-se, neste momento crítico, a pergunta feita à rainha Ester naquela momentosa crise da história de Israel: "Quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino?" (Est. 4:14). Essa é a importância da Educação Adventista." (Educação 263, 1)

Lição n°3.

"Mas a trama do inimigo foi derrotada por um Poder que reina entre os filhos dos homens. Na providência de Deus, Ester, a judia que temia ao Altíssimo, tinha sido escolhida como rainha do reino da Medo Pérsia. Mordecai era um seu parente achegado. Na sua situação extrema, eles decidiram apelar a Xerxes em favor do seu povo. Ester devia aventurar-se a ir a sua presença como intercessora. "Quem sabe", dizia Mordecai (Mardoqueu), "se para tal tempo como este chegaste a este reino?" (Est. 4:4) (Profetas / Reis – 601-3).

Lição n°4.

"... Os acontecimentos que se seguiram em rápida sucessão - a apresentação de Ester perante o rei, o assinalado favor a ela mostrado, os banquetes do rei e da rainha com Hamã como os únicos comensais, o sono perturbado do rei, a honra pública mostrada a Mordecai (Mardoqueu), e a humilhação e queda de Hamã após a descoberta de sua ímpia trama - tudo pertence a uma história familiar. Deus operou maravilhosamente por Seu penitente povo; e um decreto em contrapartida foi baixado pelo rei, permitindo-lhes lutar por sua vida, foi rapidamente comunicado a toda parte do reino por correios à cavalo, que "apressuradamente saíram impelidos pela palavra do rei...em toda a província, e em toda a cidade, aonde chegava a palavra do rei e a sua ordem, havia entre os judeus alegria e gozo, banquetes e dias de folguedo; e muitos, entre os povos da terra se fizeram judeus, porque o temor dos judeus tinha caído sobre eles." (Est. 8:14 e 16)(Profetas / Reis – 02- 1).

Vejam quantas lições podemos tirar quando aliamos a nossa esperança obediente à vontade de Deus!!!

Estamos nos permitindo vivenciar uma lição ESTÉRIL? Castrada. e Improdutiva ? Num livro onde a palavra Deus não aparece em seus escritos, facilmente se demonstram com muita profundidade a MISERICÓRDIA , a PROTEÇÃO , o CUIDADO e o AMOR DE DEUS de forma marcantes..

Hoje estamos querendo ser como o mundo é. Importando seus modismos, suas músicas, seus valores, suas imagens e até mesmo seus ídolos. Estamos deixando os rudimentos da Palavra de Deus, e nos equiparando a uma sociedade falida e sem futuro. Estamos deixando o jejum, a oração intercessória e mergulhamos de cabeça no vazio de uma época que se encontra distante da Volta de Jesus. Uma contracultura.

APELO – Será que não podemos rever os nossos pontos de vista, e corrermos na direção do nosso Futuro Eterno? Como podemos ajustar a nossa realidade, fazendo uma correção de rumo dos nossos valores morais, emocionais e espirituais? Confiamos que as mulheres da nossa Igreja estão no tempo certo compondo uma frente unida na grande Festa e no Grande banquete de Apocalipse 19.

"Eis que venho sem demora, e Comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas Obras. (Ap.22:12).
Por Olavo Ferro
Igreja Adventista Central do Recife
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quarta-feira, 2 de março de 2011

Doutrina do Espírito Santo - Parte V

O ESPÍRITO SANTO NA CARTA DE PAULO AOS EFÉSIOS

Paulo afirma que nós fomos selados com o Espírito Santo (Ef/1:13); que Ele é o penhor da nossa herança até o resgate da Sua propriedade (Ef/1:14). Operação Resgate.

No capítulo 2 dessa carta, Paulo afirma que o nosso acesso ao Pai é através do Espírito (Vr. 18); que a edificação da nossa vida como habitação de Deus é através do Espírito pela fé (Vr.22).

Foi o Espírito o revelador aos santos apóstolos e profetas (Ef/ 3:5); que na dispensação do NT é o Espírito Santo quem nos fortalece no homem interior (Vr.16); e é por meio dEle que conhecemos o Amor de Cristo e somos tomados de toda a Plenitude de Deus (Vr. 19).

E Paulo ainda afirma que o Espírito é um só, como é o SENHOR nosso Deus, a Igreja, o Batismo, a Fé, etc. (Ef/4:4).

Não nos esqueçamos que o Espírito só nos é dado se formos obedientes (Atos 5:32). Neste caso ainda tem mais. A Obediência é uma variável imprescindível.

Convém salientar que ninguém precisa fazer economia de amor. Por que? Simples. Porque o Espírito Santo foi derramado copiosamente em cada um de nós quando fomos batizados nas águas. (Rm/5:5)

DOUTRINA CONTRA O ESPÍRITO SANTO.

Diante de todas estas informações. Copiosas por sinal. Ramançosas. Abundantes. Ainda existe alguém que se preocupa em querer negar a Divindade do Espírito Santo. Tem até ministério independente tentando se organizar como instituição. Vocês acreditam nisso? É verdade.

A CHUVA SERÔDIA – DERRAMENTO FINAL DO ESPÍRITO SANTO.

Os ASD (Adventistas do Sétimo Dia) tem uma Comunidade Internacional de Oração denominada Reavival and Reformation (Reavivamento e Reforma. Aguardamos com ansiedade e muito trabalho, o cumprimento da profecia de Apocalipse 18. Precisamos ler com atenção todo esse capítulo que ainda não é histórico. Está a nossa frente.

Esse será o Movimento com o qual Deus concluirá Obra do Evangelho em todo o mundo. Você e eu estamos sendo chamados pelo Espírito Santo para ILUMINAR MUNDO com essa poderosa mensagem. Toda a Terra já está sendo iluminada. Este é o anjo que desce do Céu, com toda autoridade para dar cumprimento cabal a obra do 2º e 3º anjos de Apocalipse 14. "Caiu, Caiu, Babilônia..." e a ordem para Sair dela, "Povo Meu". (Ap/18:1e 4).

Hoje existe uma panacéia de denominações querendo ser igreja. Isto é sério. Fazendo da fé meio de vida. Extorquindo os incautos e ajuntando para si tesouros que de nada aproveitam. Enquanto isso, milhares perecem por falta de conhecimento (Os/4:9).

Esse é o retrato do fim do tempo do fim. Faz-se necessário um Poderoso Reavivamento da primitiva Fé. É o Alto Clamor do 3º Anjo (Ap/14:9-12).

Apocalipse 18 representa o Papado e o Protestantismo Americano juntos a ruir. Sair desse contexto da apostasia consumada da fé cristã significa não sermos participantes dos seus pecados. Deus ainda tem um povo em Babilônia. Esses fiéis devem ser chamados para sair dela. É o tempo da advertência final a ser dada aos habitantes da Terra.

Vertiginosamente Apocalipse 18 é a Obra de encerramento do plano do evangelho no derradeiro final da história do mundo. Babilônia (Instituição Papal/Roma) será finalmente denunciada como uma obra de engano que, juntamente com as demais religiões arruinaram a civilização e a afastaram de Deus com seus crimes.

Ela estará unida ao Protestantismo Apostatado os quais fazem parte de uma organização dirigida por demônios como uma permanente central de enganos e aprisionamento daqueles que têm dificuldades de sair do erro.

São amigos, familiares, doutrinas mascaradas com a mentira, a contrafação das Escrituras, negação da literalidade delas e que se têm apegado ao erro. Não é fácil a mudança. Anos e anos convivendo e permanecendo num ensino que não incorpora nem um "Assim diz o SENHOR"e nem um "Está Escrito". É terrível esta forma de prisão. Insuportável.

Babilônia está muito bem definida nos capítulos 13,14,16 e 17 do Livro das Revelações de Deus (Apocalipse).

Todos nós estamos vivendo e sendo envolvidos. Será um acontecimento decisivo para toda a Humanidade. Ninguém ficará de fora. O "Sai dela povo Meu" faz parte de toda decisão que indistintamente todos terão que tomar. Sair ou permanecer em Babilônia é uma questão de decisão de quem ouve a mensagem de advertência. Retirar-se ou permanecer nela e serem atingidas pelas pragas (Ap/16) é uma decisão pessoal e intransferível. Ninguém pode fazer isso senão você, meu amigo(a). E nunca poderá decidir sair a não ser pela intercessão do Espírito de Deus.

O anjo de Apocalipse 18 não descerá do Céu para fazer surgir um novo movimento religioso. Esteja certo disso. Esse anjo se constituirá no povo de Deus previamente avisado da Queda de Babilônia e que não agiria de modo independente dos planos do Evangelho de Deus.

A proposta de Deus é consolidar um povo mesmo pequeno (Is//41:14). Um vermezinho, um povozinho côo dizem algumas traduções bíblicas de Isaías.. Será pequeno mais consistente com as suas convicções. A porta de entrada será estreita. O caminho será estreito. A catraca da fé não vai deixar passar todo mundo. Infelizmente, ficarão de fora muitos, principalmente aqueles relacionados em Ap/ 21:8 e 22:15, principalmente a todos os mentirosos, os quais não guardam os mandamentos de Deus e têm a fé de Jesus (Ap/14:12).

Resistência será a palavra de ordem ministrada pelo dragão. Não nos esqueçamos que a Santa Lei de Deus será a norma do Juízo (Is/42:21).

O anjo (Ap/18) iluminará a Terra inteira com a sua glória. Os que se albergam a esse movimento final, anunciando os mandamentos de Deus e o Testemunho de Jesus, representam um esforço a mais de Deus no âmbito da Operação Resgate de Sua propriedade.

É a Chuva Serôdia (Tia/5:7-8). Sede pacientes até a Vinda do SENHOR, aguardando as primeiras chuvas (temporã)(At/2) e as últimas chuvas(Serôdia). Esta é a chuva da colheita dos grãos (At/14:17).. Esse aguaceiro outra coisa não é senão o Derramamento do Espírito Santo com o último esforço de Deus, antes das Pragas/Flagelos caírem sobre a Besta e os que forem declarados ímpios, antes do Retorno do Filho de Deus em Glória e Majestade.

A chuva serôdia vivificará e fortalecerá a todos os que irão passar pelo tempo da angústia de Jacó (Dn. 12:1-3). A mensagem do anjo de Apocalipse 18 representa o Alto Clamor, denominado o Clamor da Meia Noite (Mt/25: 6)

"Ouviu-se um grito: Eis o Noivo! Saí ao Seu encontro.

Como o mundo se encontra embriagado com o vinho de Babilônia (Papado). Encantado. Anestesiando, multidões precisam ser advertidas, convencidas e convertidas pelas Verdades Claras e Penetrantes da Palavra de Deus.

"...saí dela povo meu..."

É a mensagem de João. Enquanto isso o profeta Jeremias tem um gostinho não saboroso no último apelo que o Espírito Santo faz a você e a mim – (Jr/8:20). Vamos deixar o texto para que você se delicie com a curiosidade de sua mensagem.

Alarguemos o estudo do texto retromencionado (Jr/8:21 e 22). Finalmente, quase que esgotamos o assunto do Espírito. Mesmo sabendo que isso seria uma impossibilidade. O Espírito de Deus é inesgotável.

Contudo, o melhor do Espírito Santo está por vir. É o texto final deste estudo – Ap/22:17:

" O Espírito e a Noiva dizem: ...(dizem o que?) Amém.

Eis o convite Final. Amigos até outros artigos. Qualquer dúvida e/ou comentários estamos em nosso email a sua disoposição.

Por Olavo Ferro
Igreja Adventista do 7º Dia – Central do Recife

UMA MENSAGEM DE ADVERTÊNCIA - A Nossa Mensagem Impopular

Volto ao assunto da nossa própria e distinta mensagem para o mundo que vive os últimos dias da sua errante História. Um mundo que cada vez mais se apronta, de ambos os lados da barricada, para o confronto final que, enfim, decidirá o destino das almas, e no qual os Adventistas do Sétimo Dia deverão ser - e serão mesmo! - agentes de primeira linha.

De nossa parte, é crítica a constante colocação desse momento sempre no futuro. Usamos e abusamos de expressões "quando for o fim", "quando vierem as perseguições", "quando tivermos de fugir", etc., atirando-as para um futuro que parece estar sempre demasiado distante para que, de fato, tenhamos de nos preocupar com isso... Ora, a não mudar essa atitude, sucederá que o momento chegará... e continuaremos a olhá-lo como se estivesse lá longe, num porvir que ainda não vislumbramos.

Daqui vem que não podemos desperdiçar um momento que seja. Devemos agir como se hoje fosse (e não será que é mesmo?!) o momento exato para soltar o último grito, a derradeira advertência. Mesmo dentro de portas...

Se pudéssemos contemplar o semblante dos anjos que nos vigiam, creio que eles estariam abismados com a indiferença com que, mesmo entre nós, olhamos os tempos. Continuamos a agir como se nada de decisivamente empolgante estivesse às portas, como se o escoar do tempo não fosse motivo de séria e final ponderação. Quantas vezes, diariamente exercemos a mesma rotina de inutilidade e proveito em termos eternos. E até nos rimos e folgamos, como se tudo estivesse perfeitamente bem.

Contudo, quando ouvimos uma pregação ou meditação sobre, por exemplo, o Sábado, ficamos felicíssimos por conhecer a verdade e respeitar a ordem bíblica para a observância do verdadeiro dia do Senhor, refastelando-nos confortavelmente nos bancos da igreja, como que saboreando cada palavra dessa verdade. Até somos capazes de cumprimentar efusivamente o pregador por ter explanado de forma tão clara e irrefutável essa crença que, sabemos, é tão decisiva. Alegra-mo-nos uns com os outros pela partilha de tão solene preceito e ficamos convencidos que estamos no rumo certo e na verdadeira igreja de Deus.

Tudo isto é verdade; mas ainda uma outra razão reside à nossa alegria e correspondente comportamento: é que, naquele caso, são os outros que estão errados! São os católicos e os protestantes dominicais que estão em erro claro e nítido face à luz que emana das Sagradas Escrituras.

Mas, erga-se a voz do pregador para denunciar - também e sempre à luz da Bíblia e do Espírito de Profecia - os maus hábitos alimentares, as más escolhas de vestuário, os locais ímpios que são frequentados, as desavenças entre irmãos, etc., que existem entre nós, eis que a alegria se desfaz e logo essas palavras são entendidas como um uso indevido do púlpito, um inclemente apontar de dedo!

Aí, já menos relevo assume a verdade bíblica e a mensagem de arrependimento que se pretende passar; tudo se esvai quando essa mensagem não convém nem interessa aos nossos gostos e sentimentos não santificados. A este propósito, veja-se a quantidade de vezes que os textos da irmã White são citados (e bem) para defender a verdade bíblica que advogamos, um momento sempre apreciado por todos, em contraste com o semblante apreensivo que toma conta de quase todos, sejam as suas palavras de repreensão trazidas aos ouvidos da assembleia...

Cruelmente, a Bíblia e a palavra inspirada torna-se uma mensagem mais impopular dentro do que fora da Igreja - mas isso não é pela mensagem em si, mas sim pela falta de vontade em conformar, adequar os nossos comportamentos e decisões à verdade bíblica. Dito de outra forma, escolhemos ficar como estamos em vez de aceitar o caminho de arrependimento, humilhação, confissão e conversão.

Escreveu a irmã White em Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 122:

"Temos muito mais a temer de dentro [da Igreja] do que de fora. (...) Mas quantas vezes se têm os professos defensores verdade demonstrado o maior entrave ao seu progresso! A incredulidade com que se contemporiza, as dúvidas expressas, as sombras acariciadas, animam a presença dos anjos maus, e abrem o caminho para a execução dos ardis de Satanás".

Será que isto deixou de ser verdade? Ou será que é verdade mais do que nunca?

Há uma reforma e um reavivamento a fazer entre o povo? Sim, com certeza! Mas ficar somente por essa constatação ou pela eloquência das palavras é pouco mais do que nada!

"Ali haverá choro e ranger de dentes" é uma expressão bem conhecida da Escritura, que descreve a experiência daqueles que se perdem. E, espantosamente ou talvez não, entre eles estão alguns elementos que não julgariam pertencer a esse grupo.

Leia estes versos e pense quem serão aqueles que destaquei com o sublinhado:

"Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, e Isaque, e Jacó, e todos os profetas no reino de Deus, e vós lançados fora" (Lucas 13:28).

"Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes (Mateus 25:30).

"E os filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes" (Mateus 8:12).

Mantenha-mo-nos todos atentos e recetivos às vozes que hoje mesmo nos chamam para fora desse coro de tragédia; amanhã pode ser tarde demais para fazê-lo.


Fonte: http://otempofinal.blogspot.com/