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sábado, 31 de dezembro de 2011

TRONO DE DEUS - PARTE V

O TRONO DE DEUS NO LIVRO DOS SALMOS.


1. Os Salmos em sua maioria davídicos, são também pródigos em tratar do assunto em tela. Vejamos o que Davi diz no Salmo 11 – "o Senhor está no Seu santo Templo; o SENHOR tem o Seu Trono nos Céus." (Sl 11:4).

2. Salmo 45:6 –" O Teu Trono, ó Deus, subsiste para todo o sempre, cetro de justiça é o cetro do Teu reino." (Sl 45:6)

3. É bom ressaltar que trono aqui não é uma cadeira, uma mobília, sim uma posição de realeza. Lugar da habitação divina. Lugar de Expiação, onde o sacrifício é sempre Cristo, o Cordeiro.

4. Por favor, não vamos fazer como a Versão do Novo Mundo, vertendo Hebreus 1:8, dando a entender que o Pai está na incomoda posição de uma poltrona real, onde o Filho está assentado em cima d'Ele pelos séculos dos séculos. Que blasfêmia. Cometem a estultícia para não aceitar a Humanidade e a Divindade do Filho de Deus. É terrível gente de Deus.

Salmo 47:8 – "...Deus está assentado em Seu Santo Trono...

Salmo 103:19 –" O Senhor estabeleceu o Seu Trono nos Céus, e como rei domina sobre tudo o que existe."

Salmo 122: –" Alegrei-me quando me disseram: Vamos a Casa do Senhor. Pararam os nossos pés junto às portas de Jerusalém...(verso 1); ...Lá estão os tronos de Justiça, os tronos da casa de Davi..."

5. Davi está aqui se referindo aos tronos em que presidiam o Sumo Sacerdote e o seu próprio trono, cuja dependência vinha do Trono da Majestade do Céu. Por isso, é que Jerusalém era a cidade do Grande Deus.

6. Até nisto, quando o vocábulo Trono vem grafado no plural, a interpretação se dá entre como se administra a Justiça na Terra e no Céu, tendo como seus porta-vozes os sacerdotes e reis terrestres.

7. Como é fantástico esse nosso Deus. Nós pobres seres humanos, cheios de defeitos, incompreensões, pecadores, somos justificados e amados por um Deus perfeito, que não comete sequer um deslize na conjugação dos verbos em suas concordâncias e regências verbais. Não é significativo pensarmos assim?

8. Meritoriamente o Livro dos poetas bíblicos demonstram um louvor Àqueles que estão diante do Trono, servindo ao Povo de Deus sem passar por cima dos nossos pecados de forma irresponsável como pensam algumas, mas com uma Justiça que custou ao próprio Deus um preço de Sangue.

9. O inimigo do Povo de Deus está sempre atento para iludir-nos e distrair-nos em nossas atenções, e perdermos de vista o Autor e o Consumador de nossa fé – Jesus Cristo (Hb.121 e 2).

10. Que Deus tenha misericórdia de cada um de nós com abundância dela. A idéia de escrever esta série é no sentido de alertar aos nossos irmãos e amigos internautas, a respeito da irreverente e insidiosa mensagem dos antitrinitárianos que vêm cumprindo a profecia bíblica contra a personalidade e pessoalidade do Ruach HaKodesh, o nosso querido Consolador e dadivoso Espírito Santo, pois três são os que dão testemunho, o Espírito, a água e o sangue (IJo. 5:7).

Amém, Amém e Amém.

Encontrar-nos-emos na Parte VI. Até lá!!!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

TRONO DE DEUS - PARTE IV

AS VISÕES DOS PROFETAS MICAÍAS
E ISAÍAS.

1. Em visão o profeta Micaías teve acesso ao Trono de Deus, contraditando o que os trinitarianistas têm propalado em alto e bom som e aos quatros cantos da Terra, de que o Espírito Santo não é Deus. E que no Céu existe o trono do Pai e o trono de Cristo, enquanto que o Espírito Santo se encontra destronado. Logo não é Deus. Sofisma de falsa implicação é a tese desses infortunados.

2. Por incrível que pareça no Texto de I Reis 22:19, na visão concedida por Deus ao profeta Micaías, como em todas as outras passagens citadas nas Escritura, a palavra Trono sempre aparece grafada no singular, tal como em todo o livro do Apocalipse e em Daniel 7:9 e 10, Todas elas se referindo à sala de Audiência da Côrte Judicial do Universo.

3. Por causa de sua rebelião contra os princípios divinos e, consequentemente de seus pecados, o professo povo de Deus havia perdido a proteção divina.(1)

(1) SDABC da Sta Bíblia, edição espana, vol.4, pg 169, editado pela Pacific Press Publish Association, primeira edição, 1985.

4. Nessas passagens, a Divindade sempre está ladeada por todo o exército angelical do Céu. Portanto, Micaías foi o precursor da visão do Trono da Majestade no Céu. Ele viu o SENHOR (Adonai) assentado no Seu Trono, ladeado por todo o Seu exército celestial, tal como também nos é mostrado em Isaías 6 e em Ap.5:11, Dn. 7:9 e 10.

5. Para mostrar a pureza e a consonância dos escritores bíblicos, o profeta Isaías aproximadamente entre os anos 739 e 740 aC também foi privilegiado pelo Deus Pai, mostrando-lhe, inclusive de forma detalhista o tempo dessa visão. (Is. 6:1-3). Foi nos dias finais do reinado de Usías (Azarias, ou ainda em linguagem assíria – Azirian Iauda como Uzías era assim chamado por Tiglat Pileser), que o Senhor mostrou ao jovem profeta à sua Glória. Aliás, Azarias era o seu verdadeiro nome, ressalte-se.

6. Foi o rei que teve o reinado mais extenso (52 anos). Essa visão foi dada a Isaías como uma confirmação do seu ministério profético. Isaías estava vivendo no período mais crítico e perigoso, e Israel precisava de uma mensagem de repreensão.

7. Observe-se que, em seus regozijos, os habitantes do Céu proclamam a forma tripla de sua adoração – o Santo, Santo, Santo em sua homenagem ao Senhor Deus. Há quem diga que essa forma de louvor é uma forma acentuadamente dirigida Àqueles que fazem parte da Trindade, um Santo para cada um dos membros da Divindade composta; ao Deus Pai, ao Deus Filho e ao Deus Espírito. Faltou somente o Amém Triplo. Amém, Amém e Amém.

8. Embora não haja comprovação teológica nem doutrinária a respeito, não há nenhuma agressão ao texto original, se o fizéssemos. O fato relevante é que o vocábulo trono também foi grafado na forma singular – sem o "s" no seu final.

9. Pela segunda vez no AT a visão do Trono Divino demonstra a singularidade da transcrição literal de apenas um TRONO, como o é em todas as Escrituras, mostrando, destarte, a congruência com os demais escritos proféticos.

10. Se fosse doutra maneira, Deus estaria Se contradizendo em todas as suas revelações de Si mesmo. E agora, como ficam os teólogos não pneumologistas com a nova doutrina dos nossos irmãos antitrinitários?

11. A dispensação antitrinitariana põe fim à doutrina distintiva da IASD – a Doutrina do Santuário. Se Jesus sempre intercedeu pelo Seu Povo, diante do Trono, como pode Ele está assentado à direita de Deus Pai, quando todas as Escrituras dizem e sempre atestam que Ele está diante da Arca da Aliança, no meio dos querubins, diante do propiciatório e em frente ao Pai?

12. Seria um contrassenso não só contra o vernáculo, mas contra a lógica e as mais simples regras da interpretação bíblica.

13. Esta manifestação da Glória Divina veio a acontecer ao jovem profeta Isaías, em uma de suas visitas aos sagrados recintos do Templo Salomônico (PR228). Deus tinha um propósito, em dar ao profeta uma visão ampliada da Sua magnificência. Estava Isaías no átrio do Templo, orando, quando viu se abrir e aparecer ante ele, no Lugar Santíssimo, Deus o convidando a contemplá-Lo com detalhes assentado em Seu Trono. É bom ler o texto in integro (Is. 6: 1-8)

14. Tal como fazem os profetas Ezequiel e Daniel (contemporâneos), mas tarde no cativeiro babilônio (Ez.1:1 e 10:1-5 e Dn. 7:9 e 10), essa é uma sublime demonstração divina de que, quando os perigos assediavam Seu Povo, e as trevas estavam a ponto de prevalecer; Ele (Deus) convida Isaías para vê-Lo sentado (singular), dirigindo os assuntos do Céu e da Terra, no palácio do Grande Rei do Céu (Hab. 2:20).(2)

(2) Ibdem. pgs. 169/170.

15. Para concluir, Deus ainda em palavras e, sob a forma de questionação pergunta a Isaías: "o Céu é o Meu Trono, e a Terra é o estrado dos Meus pés; que casa Me edificareis vós? Qual é o lugar do Meu repouso?" Duas questões muito significativas e conclusivas" . E ainda ajuda na resposta: porque a Minha mão fez todas as coisas (Is. 66:1-2). Portanto, o final da IV parte deste arrazoado, serve como uma provisão de ajuda para que não cometamos uma estultícia e degradação contra o texto bíblico, bem assim, sob a forma de blasfêmia, e percamos a nossa fé num Deus Trino que sempre foi perseverante no cumprimento de Sua vontade, em fazer, na plenitude do tempo, convergir em Jesus Cristo todas as coisas que estão no Céu, como na Terra.(Ef.1:10). Cabe aqui um Amém triplo. Amém, Amém e Amém.

Até a V parte da Série.

Escrito por Olavo Ferro


quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

TRONO DE DEUS – Parte III

SANTUÁRIO TERRESTRE.



1. Como foi que Deus habitou com seu povo no Santuário Terrestre? É uma boa pergunta que merece uma resposta satisfatória e escriturística.

2. Esta matéria encontra-se fundamentada nos livros do Êxodo, Levítico, Hebreus e Apocalipse. Há uma irmanação e uma simbiose explícita e didática nas funções dos Santuários Terrestre e Celestial.

3. E por conta da má compreensão das mensagens destes livros, muitos exegetas comprometidos com sua religiosidade denominacional, constroem dogmas que não são consentâneos com a verdade escriturística da Palavra de Deus. Vamos aos detalhes.

4. Segundo M. L. Andresen(1) , o edifício representado por uma tenda, não era muito grande. Tinha 6 metros de largura por 18 de comprimento. Tinha também uma parte fechada chamada de 'Pátio', com 30 metros de fachada medindo aproximadamente 60 metros comprimento. Na verdade o pátio cercava de forma inviolável o Tabernáculo ou Tenda da Congregação como era assim chamado o Santuário Terrestre.

(1)Andresen M.L, The Santuary Service, CASA, 1983, Brazil.

5. Era um edifício portátil. De acordo com as orientações divinas, era desmontado e facilmente transportado. Perambulou por 40 anos no deserto. Era todo gradeado por tábuas trabalhadas com montagem em base de prata.

6. Nós encontramos em Ex. 36:9-34 uma descrição pormenorizada da arquitetura desse edifício portátil. Aonde quer que o Povo de Israel se deslocasse, carregava consigo o ST.

7. O Edifício era composto e divido em três partes, a saber: o Pátio, o Lugar Santo e o Lugar Santíssimo; todos estavam equipados com mobiliários, como veremos mais a seguir.


8. No Pátio – estavam o Altar de Holocausto/Sacrifícios; No Lugar Santo – ficavam o Candelabro com as 7 hastes com luminárias; a Mesa dos Pães da Proposição; e o Altar de Incenso, que embora sendo uma mobília do Lugar Santíssimo (Hb.9:1-5) rem razão do Sacerdócio Levítico ficava diante do véu; e finalmente, no Lugar Santíssimo, onde ficava a Arca da Aliança, símbolo da Presença e do Trono (no singular) de Deus.

9. Para se ter um vislumbre de como era esse o lugar que Deus resolvera conviver com Seu povo, coletamos uma das muitas imagens da Tenda da Congregação. Ei-la:


10. Ali estava a promessa da misericórdia divina. Pelo comportamento atual e futuro de Seu povo, o Senhor haveria de conferir a bênção e ou a maldição preconizadas pelo ritual do Santuário. Tudo funcionaria como uma lição didática, símbolos que seriam visualizados nas cerimônias Diárias e Anuais até que viesse o Salvador em pessoa.

11. Deus se faria presente, habitando no meio do Seu povo no terceiro compartimento daquela tenda onde se encontrava o transunto do Seu Caráter – na Arca da Aliança, como um símbolo do próprio Jeová (YWHW). Jamais em nosso mundo o Senhor fizera tão claras demonstrações de Sua Presença e supremacia quanto durante esse tempo, quando Ele era unicamente o Rei de Israel.(2)

(2) Present Truth / 1º / Abril / 1886.

12. Sua Arca ora oculta aos olhos humanos, era o lugar da manifestação de Sua Glória, visualizada numa nuvem que cobria o tabernáculo. Moisés faz referência a este assunto dizendo que a Glória do Senhor encheu o Tabernáculo, de dia como uma nuvem e de noite como um fogo. (Ex.40:34-38, Nm. 9:15-23)

13. Mas em momento algum encontramos qualquer registro de uma mobília denominada como um trono, um espaço geográfico específico visto por qualquer mortal – nem mesmo por Moisés.

14. Quem dedicou boa parte do seu livro para mostrar as andanças do Senhor no meio do Seu povo, foi o profeta Ezequiel. Ele dedicou quase todas as páginas do seu livro sobre a habitação de Deus e Sua Glória. Uma visão muito parecida com a visão do profeta Isaías(Is. 6:1-3) e do apóstolo João (Ap. 4:1-3). Só que a visão de Ezequiel sempre foi limitada ao Santuário Terrestre, no caso, o Templo construído pelo rei Salomão. Porém, João viu o Santuário Celestial assim como Isaías.

15. Concluindo esta terceira parte, é própria e tem tudo haver com a citação de EGWhite quando ela afirma que o " Filho de Deus sempre esteve à frente na condução do Plano da Salvação, se expressando de uma maneira belíssima: "

"Ele, que era um com Deus, ligou-Se aos filhos dos homens por laços que nunca se romperão. Por isso, Jesus "não Se envergonha de lhes chamar irmãos". Heb. 2:11.

APELO.

16. Estimado leitor internauta, fica aqui a informação mais preciosa em forma de apelo de que Jesus, o Filho de Deus e ao mesmo tempo o Filho do Homem é nosso. Nossa redenção foi levada a efeito porque Ele nos foi dado como o maior bem do Céu. Sem desmerecer o efetivo mistério do Beneplácito Divino que foi proposto em Cristo com a concordância de Deus Pai e do Espírito Santo, Ele (Cristo foi a expressão máxima da aquiescência divina em favor da raça humana caída e soerguida por Ele na Cruz do Calvário(Ef. 1:4 e 9).Fai a Suas preeminência em Tudo (Rm. 11:33-36).

17. Portanto, não há nenhum demérito a Pessoa do Espírito Santo como um Ser Divino. Não é menor em nada no Pacto da Salvação, apenas o Filho de Deus aceitou o encargo de ser o nosso EMANUEL.

Amém.

Até a Parte IV.