A Mensagem da Igreja de Laodicéia para os nossos dias

Atenção! Eu tenho permanecido à porta e estou batendo constantemente. Se alguém me ouvir chamá-lo e abrir a porta, eu entrarei e farei companhia a ele, e ele a mim. Apoc.3:20

Rom. 2: 17-24 - Aplicação da mensagem de Laodicéia

"A mensagem para a Igreja de Laodicéia é aplicável para todos os que tiveram grande luz e muitas oportunidades, e no entanto não as apreciaram" (RH 11-3-1902).

Apocalipse 2: 4-5 - Falta o fervor do amor

"A mensagem para a Igreja de Laodicéia é aplicável a nossa condição. Quão claramente se descreve a condição dos que pensam que têm toda a verdade, que se orgulham de seu conhecimento da Palavra de Deus, mas cujo poder santificador não foi sentido em suas vidas. Falta em seus corações o fervor do amor de Deus; mas este fervor do amor é precisamente o que faz do povo de Deus a luz do mundo" (RH 23-7-1889).

A mensagem é sumamente aplicável para nós como povo. Foi apresentado diante de nós durante muito tempo; mas não se lhe prestou a devida atenção. Quando a obra de arrependimento for fervente e profunda, os membros da igreja comprarão individualmente as ricas mercadorias do céu. [ver Apoc. 3: 18.] Oh, quantos contemplam as coisas de uma maneira distorcida, na forma em que Satanás quer que as vejam.

Podeis manifestar grande zelo no esforço missionário, e no entanto esse esforço está contaminado com egoísmo e tem um pronunciado sabor ao eu, não é nada à vista de Deus, pois é uma oferenda manchada e corrupta. A não ser que a porta do coração esteja aberta para Jesus, a não ser que ele ocupe o templo do alma, a não ser que o coração esteja cheio de seus atributos divinos, quando as ações humanas forem pesadas nas balanças do céu serão declaradas "faltas". O amor de Cristo nos faria ricos; mas muitos não compreendem o valor de seu amor. Muitos não se dão conta de que o espírito que acalentam está destituído da humildade e a mansidão de Cristo, destituído do amor que os converteria em canais de luz (MS 33, 1894).

"...Deus tem um povo escolhido e o faz depositário de uma verdade cheia de resultados eternos; deu a luz que deve alumiar o mundo. Cometeu Deus um erro? Somos certamente seus instrumentos escolhidos? Somos os homens e as mulheres que devem levar ao mundo as mensagens de Apocalipses quatorze, para proclamar a mensagem de salvação aos que estão à beira da ruína? Procedemos como se o fôssemos?" (MS 51, 1901).

"A mensagem a Laodicéia se aplica a todos os que dizem guardar a lei de Deus... Cada aspecto da vida cristã deve ser uma exemplificação da vida de Cristo. Se não o é, ouviremos as terríveis palavras: "Não vos conheço" (RH 17-10- 1899).

"A mensagem à igreja de Laodicéia se aplica mais decididamente àqueles cuja experiência religiosa é insípida, que não dão um decidido testemunho em favor da verdade" (Carta 98, 1901).

O propósito da mensagem aos laodicenses foi para eliminar da igreja... influências fanáticas; mas o esforço de Satanás foi corromper a mensagem e destruir sua influência. A ele lhe agradaria que pessoas fanáticas recebessem o testemunho e o usassem na causa dele antes que os ter sempre num estado de indiferença..." (2SG 223).

Muitos são laodicenses que vivem num estado de autoenganho espiritual. Vestem-se com as vestimentas de sua própria justiça, imaginando-se que são ricos e estão enriquecidos e não precisam nada, quando [o que] precisam [é] aprender de Jesus diariamente, de sua humildade e mansidão; caso contrário se encontrarão em quebra e toda sua vida terá sido uma mentira (Carta 66, 1894).

O amor ao eu exclui o amor a Cristo...O ardor do primeiro amor caiu num egoísmo. O amor de Cristo no coração se expressa nas ações. Se o amor por Cristo é apagado, o amor por aqueles por quem Cristo morreu se degenerará. Quiçá tenha uma aparência admirável em favor do zelo e as cerimônias; mas essa é a substância de sua autopomposa religião. Cristo os apresenta como que lhe produzissem náuseas [cita Apoc. 3:17-18] (MS 61, 1898).

A exaltação própria é um elemento perigoso. Mancha tudo o que toca. É o ramo do orgulho, e procede tão habilmente que, a não ser que se esteja em guarda contra ele, se posicionará nos pensamentos e regerá as ações.

Ecl. 10: 1; Mat. 7: 1-5 - Amor ao eu

Deus nos exorta a que aprendamos a mansidão de Cristo. Eliminando nossa tendência a ver os erros de outros.

"Enfocai vossa atenção em vossos próprios defeitos. Vossa justiça própria produz náuseas ao Senhor Jesus Cristo. [cita Apoc. 3: 15-18.] Estas palavras se aplicam às igrejas e a muitos que estão em cargos de responsabilidade na obra de Deus" (MS 108, 1899).

Apocalipse 3:15-16 (Mat. 6: 22-24). Os cristãos em média são piores do que os incrédulos, pois suas palavras enganosas e sua posição evasiva extraviam a muitos. O incrédulo se mostra tal como é. O cristão morno engana a ambas partes. Nem é um bom mundano nem um bom cristão. Satanás o usa para fazer uma obra que nenhum outro pode fazer (Carta 44, 1903).

A condição de muitos daqueles que pretendem ser os filhos de Deus, é exatamente apresentada pela mensagem à igreja de Laodicéia. Diante dos que servem a Deus se expõem verdades de valor inestimável. Se essas verdades são levadas à vida prática, demonstram a diferença que há entre o que serve a Deus e o que não lhe serve.

O estudante da Palavra se encontra inclinado sobre uma fonte de água viva. A igreja precisa beber profundamente da espiritualidade da Palavra. Seu serviço a Deus precisa ser muito diferente da experiência religiosa insípida, sem vida, apática que faz que muitos crentes sejam muito pouco diferentes dos que não crêem, muito similares em espírito aos inconversos (MS 117, 1902).

Este é o testemunho dado a respeito da igreja de Laodicéia. Esta igreja tinha sido fielmente instruída. Em sua carta aos colosenses, Paulo escreveu: "Vos saúda Epafras, o qual é um de vocês, servo de Cristo, sempre rogando encarecidamente por vocês em suas orações, para que estejais firmes, perfeitos e completos em tudo o que Deus quer. Porque dele dou testemunho de que tem grande apreciação por vocês, e pelos que estão em Laodicéia, e os que estão em Hierápolis".

A obra feita na igreja de Laodicéia foi ampla e excelente. A seus membros deu a exortação: "Sede, pois, vocês perfeitos, como vosso Pai que está nos céus é perfeito". Mas a igreja não continuou na obra que começaram os mensageiros de Deus. Os laodicenses escutavam; mas se apropriaram da verdade e não levaram a cabo a instrução que se lhes deu. O resultado que seguiu é o que com segurança sempre ocorre quando se recusam as advertências e os rogos do Senhor (MS 128, 1903).

Devemos eliminar aos compradores e vendedores do templo do alma para que Jesus possa morar conosco. Agora está à porta do coração como um comerciante celestial. Diz: "Tenho aqui, eu estou à porta e chamo; se algum ouve minha voz e abre a porta, entrarei a ele, e jantarei com ele, e ele comigo".

Virtudes que faltam entre nós.

O ouro que Jesus quer que compremos dele é o ouro refinado em fogo; é o ouro da fé e o amor, que não tem nenhuma substância contaminadora misturada com ele. As vestimentas brancas são a justiça de Cristo, o traje de casamentos que só Cristo pode dar. O colírio é o verdadeiro discernimento espiritual que tanto falta entre nós, pois as coisas espirituais devem discernir-se espiritualmente (RH 1-4-1890).

Isa. 64: 6; Fil. 3: 9

A testemunha verdadeira disse: "Te aconselho que de mim compres ouro refinado em fogo, para que sejas rico, e vestimentas brancas para vestir-te, e que não se descubra a vergonha de tua nudez". Qual é a vergonha desta nudez e pobreza? É a vergonha de revestimos com justiça própria e de separar-nos de Deus, quando ele fez ampla provisão para todos os que recebem sua bênção (HS 139).

Isa. 61: 10; Zac. 3: 4-5

Mat. 6: 22; Tiago. 1: 23-25 - Pontos de vista corretos para a consciência

O olho é a consciência sensível, a luz interior da mente; de sua correta visão das coisas depende a saúde espiritual de toda o alma e o ser.

O "colírio", a Palavra de Deus, ao ser aplicado, aviva a consciência porque convence do pecado; mas a aplicação é necessária para que se produza a cura, e a pessoa viva com sinceridade de propósito para a glória de Deus.

O pecador que se contempla a si mesmo no grande espelho moral de Deus, vê-se como Deus o vê, e se arrepende diante dele e tem fé em nosso Senhor Jesus Cristo...

Os laodicenses... não estavam inteiramente cegos, pois caso contrário o colírio não tivesse servido de nada para restaurar-lhes a vista e capacitá-los para discernir os verdadeiros atributos de Cristo. Cristo diz: Renunciando a tua suficiência própria, abandonando todas as coisas, não importa quão queridas te sejam, podes comprar o ouro, as vestimentas e o colírio para que posa ver (RH 23-11-1897).

Apliquemos as palavras de Cristo a nossos casos individuais. Somos pobres, e cegos, e desventurados, e miseráveis? Então, procuremos o ouro e as vestimentas brancas que ele oferece. A obra de vencer não está restringida à era dos mártires. O conflito é para nós, nestes dias de sutis tentações para a mundanidade, a segurança egoísta, a complacência do orgulho, a ambição, falsas doutrinas e imoralidade na vida (RH 24-7-1888).

Precisamos retornar à palavra de Deus, a bíblia, pois só ela pode curar nossa cegueira ou corrigir a visão distorcida que temos sobre nós mesmos. Assim, saberemos o que nos falta: valores espirituais que só podem ser conseguidos do próprio Deus e não por dinheiro.

Quem abrir a porta, recebendo o Senhor Jesus, será também por ele recebido na glória celestial, conforme se lê no versículo 21: “Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci e me assentei com meu Pai no seu trono”.

“Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas” (Ap.3.22).

Laodicéia: Uma carta que pode mudar sua vida

Laodicéia, era uma pequena cidade situada no vale de Licos, na província de Frigia. Foi fundada pelo Imperador Antiochus II da Síria, no 3º século AC., em homenagem à sua esposa Laodicéia. Seus habitantes eram sírios e judeus que vieram do exílio babilônico. Mais tarde, em 190 AC., a cidade ficou no meio de grandes rotas comerciais do oriente, e com isso enriqueceu muito.

Laodicéia era famosa por 3 atividades essenciais: confecção de roupas de lã negra, fortíssimo centro bancário por causa do ouro que ali circulava (troca de moeda) e por uma escola de medicina que fabricava um raro colírio para cura dos olhos.

Possivelmente o evangelho foi levado à Laodicéia por Timoteo, João Marcos e Epafras, a quem o Apóstolo Paulo menciona como missionário aos Colossenses. (ISBE)

Jesus escreveu essa carta para ajudar aquela igreja a recuperar a sua vocação adoradora e missionária.

Qual era o problema da igreja em Laodicéia? Jesus dá o diagnóstico:

Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca;

Essa é uma figura muito forte. Na verdade é a única vez na bíblia toda que alguém é capaz de provocar náuseas em Deus, a ponto de ser vomitado.

Na verdade, isso é uma parábola dentro da parábola. Para entender Jesus é preciso conhecer um pequeno detalhe sobre a cidade de Laodicéia.

Apesar de usa notável riqueza em ouro, indústria têxtil e medicina, a cidade padecia de uma sistemática ausência de fontes de água natural.

Laodicéia era um verdadeiro deserto. A água precisava ser importada. De onde?

Laodicéia estava no meio de duas cidades especializadas no ramo de água. Hierápolis, há poucos quilômetros dali, era um verdadeiro ‘spa’ antigo, com suas fontes de água quente, usadas para o tratamento de varias doenças.

Do lado oposto, estava Colosso, uma pequena cidade cercada de fontes de água mineral fresca. Dessas duas cidades, vinha a água para Laodicéia. Como? Através de pequenos canos de barro. Mas, veja a sina de Laodicéia: a água quente que vinha de Hierápolis, chegava morna em Laodicéia, e a água fresca de Colosso, esquentava no calor do sol e chegava também morna em Laodicéia.

É exatamente a esse fato que Jesus se refere na sua carta.

A igreja havia se tornado tão inútil, que Jesus estava quase a ponto de vomitá-la da sua boca.

Mas na prática como é que isso acontece? (Ilustração das 4 cadeiras por Steve Deneff no livro “Beyond Forgiveness.”)

Essas 4 cadeiras representam 4 tipos de pessoas.

Na 1ª cadeira, temos uma pessoa que não conhece a Deus e não tem qualquer interesse em conhecê-lo. Vamos chamar essa pessoa de – o perdido.

Na 2ª cadeira, está uma pessoa que não tem qualquer interesse em conhecer a Deus, mas os pais dela vão à igreja, seus amigos freqüentam a igreja. Por tradição religiosa, ou por envolvimento em alguma atividade da igreja, essa pessoa acaba chegando lá no meio, como se fosse um cristão, mas não é.

Na 3ª cadeira, está o conhecido ‘amigo do evangelho’. Ele vai aos cultos, ouve a mensagem, é amigo do pastor, faz uma oferta aqui e ali, vem num mutirão, vai a um picnic da igreja, mas nada de compromisso sério com Cristo, sua vida é tão velha e ímpia quanto antes.

Na 4ª cadeira, há uma pessoa que leva Deus a sério em sua vida. Ela ama a Deus, testemunha de Cristo, busca a Deus profundamente, sua vida é transformada.

Nas duas cadeiras do meio, estão sentados aqueles que tem oportunidade de conhecer a Deus, mas não querem. Então Jesus os qualifica de mornos – eles tem mas não querem.

Aquele que está na 1ª cadeira é frio. Mas ele sabe disso, não disfarça, pelo menos é honesto.

Aquele que está na 4ª cadeira é louco por Jesus e não esconde isso. Tipo assim Marcelo. É o crente-quente.

O da 4ª cadeira, não somente ama a Deus, mas ama profundamente o perdido que está na primeira cadeira, e vive chamando para vir sentar-se na 4ª cadeira.

Os do meio, são mornos e tentam esconder isso. Por isso Jesus disse: eu preferia que vocês fossem frios ou quentes. Por que Jesus prefere que alguém seja mais frio do que morno?

Porque com o ‘frio’ Ele pode fazer alguma coisa. O perdido sabe que está perdido. Então, quando lhe é revelado o amor de Deus, ele se joga nos braços de Cristo.

Mas o que realmente significa mornidão ao espiritual?

Mornidão espiritual é uma crônica indiferença para com as realidades espirituais.

Mornidão espiritual é um crônico desinteresse para com qualquer reunião de oração, leitura da bíblia, ou para com a vida em comunhão.

Qualquer um de nós pode ser atingido pela mornidão espiritual.

Não é que a pessoa abandonou a fé. Não.

Na aparência é como ela estivesse bem; ela sabe que não está bem, mas esconde isso de todo mundo.

Mas alguns sinais aparecem e você sabe que a mornidão atacou uma pessoa.

1º Sinal: as coisas de Deus – as disciplinas espirituais, são feitas na medida da conveniência. É quando é possível, quando não atrapalha, quando tudo já estiver terminado, quando não houver mais nada pra fazer, e ainda resta alguma vontade.

2º Sinal: a participação dessa pessoa morna é mínima nas atividades da sua igreja. E quando ela vem, o alimento espiritual lhe parece não apetitoso. Então aquela vinda à igreja se torna o prato da crítica, da murmuração, da fofoca, da insubmissão o resto da semana.

3º Sinal: a falta de emoção para com Deus começa a refletir-se no seu relacionamento com as outras pessoas. A intolerância, a falta de perdão, a impaciência, a crítica injusta, a rebeldia, a arrogância, o egoísmo passam a dominar as atitudes dessa pessoa atacada pela mornidão espiritual.

Mas espere um momento. O crente morno não é morno pra tudo.

Ele não é morno para o seu trabalho;

Ele não é morno para o seu divertimento;

Ele não é morno para o seu time de futebol;

Ele não é morno para o seu ídolo musical;

Ele não é morno para a Internet;

Ele não é morno para a academia;

Ele não é morno para os rachas de bola no final de semana;

Ele não é morno para as suas paixões mundanas;

A mornidão ataca apenas uma área da sua vida – sua vida espiritual.

Mas alguém pode dizer: sou morno mesmo, e daí? Ninguém tem nada com isso. Eu nasci assim, eu cresci, vou ser sempre assim tarantela!

Aí é que está o problema – é que uma hora Deus se cansa dessa náusea diante dEle e literalmente vomita o crente morno.

É por isso que alguns crentes desaparecem subitamente, e prematuramente.

Eu conheci um homem que começou a vida como ministro do evangelho de Cristo. Durante o seu ministério, foi acometido da mornidão espiritual. Ele teve amantes, separou-se da esposa, passou cheque sem fundos, fez falcatruas, enganou, mentiu, até que ser expulso da sua denominação. Mas como tinha uma outra profissão, continuou a trabalhar e a enriquecer. Reatou com sua ex-mulher, apenas para separar-se depois com outra amante. Vivia como se nada o incomodasse. Pecava como se ninguém se importasse.

Certo dia ele levantou-se, sentiu-se mal. Tomou café e dali a alguns momentos teve um ataque fulminante do coração.

Você pode dizer: isso acontece com qualquer um.

Mas o salmista diz: “por isso vão morrer muito cedo; viverão apenas meia vida.” Sl 55:23

Agora, isso não quer dizer que todo mundo que morre de ataque cardíaco foi abreviado por Deus. Mas que Deus vomita, vomita.

Leve a sério a mornidão espiritual.

Mas agora, alguém pode perguntar: como é que um crente, e mesmo uma igreja inteira pode ser acometida de mornidão espiritual?

Bem tudo começa com um equivocado sistema de medição.

Eles confundiam sucesso material com maturidade espiritual.

Jesus disse como isso ocorria: “pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma...”

É isso. Jesus, na parábola do semeador disse:

As sementes que caíram no meio dos espinhos são as pessoas que ouvem a mensagem. Porém as preocupações, as riquezas e os prazeres desta vida aumentam e sufocam essas pessoas. Por isso os frutos que elas produzem nunca amadurecem. Lc 8:14

Sabe qual é o princípio da passagem? Riqueza, felicidade, bens materiais, divertimento, jamais facilitou o crescimento espiritual do crente. Jamais.

Quanto mais você tiver, mais difícil será a sua entrada no reino de Deus.

Quanto mais fácil for a sua vida material, mais difícil será o seu caminho para o centro da vontade de Deus.

Quanto mais diversão você tiver acesso, quanto mais lazer você puder ter à sua disposição, mais difícil será desenvolver a sua salvação.

É por isso que você vai encontrar poucos, pouquíssimos ricos no céu.

Os poucos que lá chegarem poderão lhe dizer:

“- olha irmão, foi uma luta terrível, eu tive que entregar minhas propriedades inúmeras vezes no altar do Senhor. Quando eu dava conta, elas me dominavam.”

Quer fazer um teste? Faça isso em três áreas:

1. Na auto-dependência: será que você já chegou ao um ponto, de estar tão bem de vida, que começa a pensar: Deus – tudo bem, mas eu não vou virar fanático, todo mundo precisa, mas eu não estou no desespero não!

2. No reconhecimento: será que você já chegou ao um ponto, de estar tão bem de vida, que começa a esquecer de agradecer a verdadeira fonte de todas as suas aquisições?

3. Nas prioridades: será que você já chegou ao um ponto, de estar tão bem de vida, que já se tornou um escravo das suas próprias coisas, e a sua adoração tem que esperar até que você termine toda a sua obra?

Jesus foi muito honesto com a igreja de Laodicéia:

Vocês dizem: ‘Somos ricos, estamos bem de vida e temos tudo o que precisamos.’ Mas não sabem que são miseráveis, infelizes, pobres, nus e cegos.

Você consegue imaginar uma pessoa nessas condições? Pode imaginar o retrato de uma igreja nessas condições?

Mas era assim que eles eram vistos aos olhos de Jesus.

Mas agora, vamos às boas notícias.

A primeira é que Jesus usou um ‘anjo’, um mensageiro de boas noticias.

Antes de Laodicéia encontrar o Juiz de toda a terra, ela encontrou o mensageiro de Cristo.

Deus sempre está disposto a mandar um mensageiro na frente do juízo.

Se alguém ouvir o mensageiro, não precisará enfrentar o juízo.

Eu estou lhe dizendo a verdade – obedeça a mensagem, valorize o mensageiro. Eles são beneficios para a sua vida.

Quais são as boas notícias? São estas: “Eu repreendo e disciplino a quantos amo.”

Qual é o verbo que parece não combinar aqui? É isso mesmo, amar.

Deus ama os mornos espirituais. O que? É, ama mesmo. Não qualquer morno. Mas aqueles a quem Jesus repreende e disciplina.

Então se você tiver de ser um morno, fique no time dos mornos disciplinados.

O que é preciso fazer para ser um morno amado por Deus?

Jesus diz: Sê, pois, zeloso e arrepende-te.

Há duas atitudes que Deus espera do morno espiritual:

1ª atitude: livre-se da tolerância, da complacência para com o pecado da indiferença. Observe que estou usando a palavra - pecado para indiferença. Para ser curado você precisa antes de tudo ver isso como uma transgressão da Lei de Deus. Jesus disse que o grande mandamento é: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento.

Não amar é transgredir. Transgredir é pecar. Sem confissão de pecados, não há cura.

Olha, se você está cansado de ser morno, se você está sentido que o deserto está lhe sufocando, então venha a Cristo e diga:

- Ó Senhor, tua amaste a igreja de Laodicéia, então ajuda-me também!

2ª atitude: arrependa-se. Agora, há dois tipos de arrependimento: um, é aquele que a pessoa, chora, grita, arranca os cabelos e diz – ai meu Deus, tem piedade de mim, e, dali a algumas horas, o choro passa e a pessoa continua a mesma coisa.

O verdadeiro arrependimento não medido pelos rios de lagrimas derramadas, mas pela mudança da direção dos passos. É mudança de paradigma, mudança de mente, mudança de atitude.

Mas o arrependimento tem altas vantagens. Quando você se arrepende, Jesus abre a mala dEle:

Portanto, aconselho que comprem de mim ouro puro para que sejam, de fato, ricos. E comprem roupas brancas para se vestir e cobrir a sua nudez vergonhosa. Comprem também colírio para os olhos a fim de que possam ver. (v. 18)

O verdadeiro ouro é o relacionamento com Deus – entre Pai e filho.

A verdadeira roupa é a justiça de Cristo que nos cobre de toda a injustiça.

A verdadeira medicina para os olhos é o discernimento espiritual para julgar todas as coisas como elas de fato são.

Mas a grande noticia é essa – Cristo reserva grandes surpresas para os arrependidos:

“Escutem! Eu estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, eu entrarei na sua casa, e nós jantaremos juntos.

Aos que conseguirem a vitória eu darei o direito de se sentarem ao lado do meu trono, assim como eu consegui a vitória e agora estou sentado ao lado do trono do meu Pai.

Quero lhes mostrar uma pintura mundialmente famosa. Ela é chamada de “A Luz do Mundo”, foi pintada por William Holman Hunt, pintor inglês da era vitoriana, no final do século 19.

Essa pintura foi inspirada na carta de Cristo à Laodicéia. Nela, Jesus é mostrado segurando uma lanterna no meio da noite, à frente de uma porta.

Mas há detalhes muito curiosos na pintura.

Primeiro, e mais intrigante, é que a porta não tem maçaneta do lado de fora, portanto, somente pode ser aberta pela pessoa de dentro da casa. Para entrar, é preciso ser convidado.

Segundo, a porta foi propositalmente pintada com parafusos e dobradiças totalmente enferrujadas, porque o autor queria mostrar que nunca havia sido usada antes.

Terceiro, há um jardim literalmente tomado pelo mato, mostrando nunca ter sido cuidado. Há um fruto caído bem aos pés de Jesus, fruto que poderia ter sido colhido, mas jamais foi aproveitado porque ninguém o colheu no momento certo.

Por se tratar de uma pintura, sempre que voltamos a ela vemos Jesus com a luz acesa, batendo à porta, sempre esperando, sempre insistindo.

Suponha que Jesus estivesse à porta da sua vida e perguntasse:

Queres ser curado dessa mornidão espiritual? Abre a porta, deixa-me entrar, eu te alimentarei e saciarei a tua fome, a tua sede de Deus.

Quer saber o final da história?

Aquela carta mudou a vida daquela igreja. Laodicéia arrependeu-se e tornou-se uma das mais influentes igrejas da antiguidade.

Como será que Deus nos vê?

Quando dizemos que a nossa missão é transformar vidas pela oração, e fazemos uma reunião de oração por semana durante o mês de janeiro e alguém diz: não oro em janeiro, estou de férias, porventura não é isso provocar o zelo de Deus?

Quando dizemos assumimos o nosso compromisso diante de Deus de sustentar a obra de Deus com o nosso dízimo e nossa oferta, e muitas vezes desviamos esse dinheiro para nossas próprias coisas, não é o zelo de Deus que provocamos?

Quero solenemente advertir a todos vocês da igreja de Cristo, que nós não estamos num parque de diversão evangélico. Estamos no meio de uma batalha. Não estamos dando voltas subindo e descendo em cavalos de madeira num carrocel de circo de periferia. Estamos lutando pela salvação de nossas almas e pela salvação dos perdidos.

Atos 14:22 fortalecendo a alma dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé; e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus.

A ordem do dia é vir a Cristo, arrependidos de toda a indiferença, de toda frieza nas coisas espirituais, pedindo ouro, linho fino, colírio para os olhos da fé.

Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.

Edilson Botelho

http://www.sermao.com.br/

Estudos Teológicos - Espíritos em Prisão

I Pe. 3:19 – Espíritos em Prisão

1. A miséria está solta na interpretação desse versículo de Pedro. Aqui os evangélicos praticamente se encontram unidos no tocante ao estado do homem na morte.

2. Como eles acreditam na vida 'pós morte ', o imortalismo, os fins justificam os meios, e a besteira corre solta.

NTLH – Nova Tradução na Linguagem de Hoje Seus comentários dizem o seguinte:

"Tudo indica que isso aconteceu no tempo entre a morte de Jesus e a Sua ressurreição; 'espíritos que estavam presos. No mundo dos mortos'"

3. Que Loucura. Alopração. É não conhecer as Escrituras. Ainda bem que é uma "uma nota explicativa". Não é a expressão do texto inspirado.

A Bíblia do Peregrino – Edição Católica – O enigmático está nos versos 19 e 20, ou seja, a pregação de Jesus às almas "encarceradas"de antepassados.

4. Eles dizem que é um enigma não resolvido até agora; antes, tem provocado multíplas explicações e conjecturais. E é verdade. Entre todas, propõem uma leitura baseada na mentalidade do AT sobre a existência do "além-túmulo".

5. A beleza da doutrina Adventista está em que não estamos presos àquilo que a Bíblia não diz.

6. Segundo as notas explicativas da Bíblia do Peregrino, afirma que o homem quando morre "desce" pelo sepulcro ao Sh'ol (Seol), mundo subterrâneo e tenebroso dos mortos, que possui uma existência umbrática (aquilo que só existe na imaginação, fantástico, sem luz, escuro, sombrio, etc.). Como o fantasma do nosso folclore.

7. Segundo eles dizem, não tem sentido no AT dizer que o corpo fica inerte no sepulcro e a alma separada desce ao inferno.

8. Nesse mundo de mortos encontram-se, como grupo representativo, homens contemporâneos de Noé, a quem o patriarca anunciou o dilúvio e não lhe deram atenção; morreram (conforme Ezequiel 33), enquanto que a família de Noé, por crer em Deus, se salvou.

9. Ai vão da fértil imaginação à loucura desse povo. Eles dizem que Jesus Cristo, partilhando a sorte de todos os homens, não para permanecer, mas para proclamar a libertação. Então cita Isa. 61:1.

Bíblia de Estudos de Genebra – Sugere pelo menos 4 interpretações de eruditos, porém sito as que mais se destacam:

(1). Cristo pré-encarnado e pregando através de Noé (2Pe.2:5) a pessoas que viveram antes do Dilúvio (Gn. 6 a 8; Noé chamou-as ao arrependimento, mas elas desobedeceram e agora estão aprisionadas;

(2). A pregação de Cristo prevê um espaço de tempo entre a sua morte e ressurreição durante a descida ao inferno. Eles jamais consignam a afirmação que Jesus fez a Maria Madalena para não tocá-lo, porquanto Ele ainda não subira ao Pai (João 21:17) é um diálogo muito interessante. Interessante é lê-lo o NT Judaico [Stern David, Editora Vida, Edição 2008,reimpressão 2009, Editora Vida.]

10. Segundo os editores dessa Bíblia de Estudos, Cristo proclamou sua vitória aos espíritos dos perversos confinados no reino da morte.

11. Essas são as mais importantes lucubrações desse povo tentando explicar aquilo que já está explicado.

12. A conclusão que se chega é que protestantes e católicos embarcam na mesma canoa furada do imortalismo de Gen. 3. onde o estado de consciência dos mortos é uma doutrina capital para ambos.

PARECER ADVENTISTA.

13. 8 perguntas fundamentais que precisam de um "Assim diz o Senhor"precisam ser respondidas por eles:

1). Quem eram os espíritos que estavam em prisão?

2). Que espécie de espíritos era? Vivos ou Mortos?

3). Quem lhes pregou?

4). Quando lhes foi pregado?

5). Pode a verdade ser ensinada aos mortos?

6). Defende a Bíblia a crença numa segunda oportunidade após a morte? Teoria da segunda chance?

7). Qual é a prisão mencionada em I Pe.3:19.

8). Será que houve algum problema com copistas ou de tradução, tornando a passagem obscura?

14. A palavra 'espírito' neste texto tem o sentido de pessoa (I Cor. 16:18); em Gal. 6:18 também. Na primeira parte do verso 20, parece indicá-lo como pessoas que viviam na Terra no tempo de Noé. Eram seres humanos reais, como as "8 almas" que se salvaram na arca.

15. Depois disso, o termo "espírito"só é usado na Bíblia com referência aos vivos, e nunca a mortos.

Heb. 12:22 e 23;

Num. 27:15-16

16. Ainda mais a expressão "no qual" se refere ao Espírito Santo, enquanto que a expressa noutro tempo se refere a tempo de Noé.

17. Os seres a quem Cisto pregou espíritos em prisão" eram pessoas bem vivas e presentes. Elas estavam na prisão do pecado.

18. Portanto, ensinar diferente disso é não ter o apoio das Escrituras.

19. Esse é um bom material para refutar a tese mormonita – Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias – Mormons.

20. Por final, deixado a disposição dos interessados os seguintes textos para demonstrar qual o pensamento das Escrituras Sagradas a respeito daqueles que morreram e aguardam no jazigo a Volta Triunfal do Amado Mestre. São eles: Sl. 115:17; Ecl. 9:4...; Jó 14:1 e 2, 7-14 e 21; Gn. 3:19; 1Ts. 4:13...; Atos 2:25-27, principalmente o verso 29.

21. O próprio Senhor Jesus foi muito enfático ao falar de sua Segunda Vinda – vide João 5:28 – É evidente que TODOS que estiverem nos túmulos ouvirão a Sua voz. A regência verbal assinala o tempo futuro do verbo. Trata-se de um evento futuro. Na Palavra de Deus não existem contradições.

22. O Verso 29, é ainda mais categórico:"os que tiverem feito o bem, sairão para a ressurreição da vida, e os que tiverem feito o mal para a ressurreição da condenação. É a teoria do Galardão prevista em Apoc. 22:12.

23. É gente de Deus, vamos confiar nos Escritos Divinos, e confiar na Palavra do Senhor.

24. Fica aqui a bênção sacerdotal do Senhor

"O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti. O Senhor sobre ti levane o rosto e te dê a paz – Nm. 6:22-27.

Escrito por Olavo Ferro.

COMO VIVER SEM INTERCESSOR

Laodicéia - Igreja do Fim é um blog que falará aonde estamos na história desse mundo. Mostrará o futuro que nos espera.

Antes de começarmos no assunto do Estudo de hoje, precisamos fazer uma pequena Revisão da Carta aos Hebreus:

(1). Hb. 2:5 – Jesus Cristo foi coroado como Sumo Sacerdote IDÔNEO e C0MPASSIVO.

(2). Hb. 4:14 – Jesus Cristo, o Sumo Sacerdote que SE COMPADECE DE NÓS.

(3). Hb. 5:1 – O Sacerdócio de Cristo é SUPERIOR a Antiga Aliança.

(4). Hb 7:4 – O Sacerdócio de Cristo é SUPERIOR ao Sacerdócio Levítico.

(5). Hb. 7:11 – O Sacerdócio Levítico teve fim, o SACERDÓCIO DE CRISTO É ETERNO.

(6). Hb. 8:1 – A Antiga Aliança era um SÍMBOLO TRANSITÓRIO da Nova Aliança que é SUPERIOR / ETERNA , da qual Cristo é o nosso INTERCESSOR e MEDIADOR.

(7). Hb. 10:19 – Através da Mediação e Intercessão de Cristo no Santuário Celestial, os crentes têm o privilégio de entrar na PRESENÇA DE DEUS.

Tudo isto nos ensina que o Sacerdócio Levítico durou até a CRUZ. E o Sacerdócio de Cristo durará da CRUZ até o FECHAMENTO DA PORTA DA GRAÇA.

Diante destas considerações, e com estas informações, entramos no nosso assunto de hoje que é COMO SERÁ VIVER SEM  INTERCESSOR?

DOUTRINA DISTINTIVA DOS ADS

II VINDA DE CRISTO:

Como ? Por que? Quando? <> Santuário - Juízo  - Sábado

A OBRA VICÁRIA DE CRISTO.

1. A Intercessão de Cristo é indispensável para obter o PERDÃO DE DEUS.

2. Estamos vivendo no Panorama dos EVENTOS FINAIS, e precisamos estar atentos ao FLUXO DA PROFECIA.

3. o Cristianismo Moderno tem se tornado ineficaz no contexto da pregação das igrejas evangélicas pelos seguintes motivos: Perda do Foco e Irrelevância de suas mensagens.

4. E a pergunta é:

Por que?

5. Lembremo-nos que lá em cima ficaram três indagações ainda sem respostas: Como / Por que / Quando – JESUS VOLTARÁ.

6. Primeiro precisamos responder o porquê da ineficácia das mensagens evangélicas.

7. Simples. Por causa do Liberalismo Protestante, os evangélicos se auto-esterilizaram.

8. Segundo, a falta de compreensão da Epístola aos Hebreus e da ausência do Ministério Profético – Dom de Profecia. Apoc. 19:10.

9. E nós ADS (Adventistas do 7º Dia), se não abrirmos os olhos, incorremos no mesmo erro, mesmo tendo o Espírito de Profecia.

10. Estamos perdendo o significado do FIM DO TEMPO DO FIM. DO FIM DO TEMPO DA GRAÇA.

11. Necessitamos estar em DIA COM ESTA CERTEZA de forma consciente.

12. Aproxima-se o DESFECHO da História desse Mundo. Apoc. 15: 1, 5-8.

13. São, praticamente, os únicos textos que falam do Santuário Celestial- SC de forma explícita. Evidentemente com exceção de Apoc. 21:22.

14. Mas, a grande questão mesmo será VIVER SEM INTERCESSOR. No CÉU e na TERRA.

15. Vamos pedir a colaboração do profeta apocalíptico do Antigo Testamento, o profeta Isaías. Vejamos o que ele diz: Isa. 59: ...

Verso 1 - ... a Mão do Senhor,...

Verso 2 - ...as nossas iniqüidades..

Verso 3 - ...as nossas mãos estão contaminadas.

Verso 4 – ...Ninguém há...

Verso 7 – ...Os nossos pés...

Verso 9 - ...Por isso, ... está longe de nós o Juízo...

Verso 10 -...Apalpamos as paredes...

Verso 12 –...As nossas transgreções e os nossos pecados se multiplicam...

16. Os versos 14 e 15 mostram a nossa Realidade.

"A verdade sumiu... o Senhor viu isso e desaprovou, ...

17. Vamos fazer uma leitura compreensiva dos 16 e 17.

18. Esta é a visão de Deus sobre nós.

19. NUNCA HOUVE UM TEMPO EM QUE NÃO TIVÉSEMOS UM INTERECESSOR NO CÉU.

20. Agora reflitamos, como será VIVER SEM UM INTERCESSOR ???

21. Parecer de Ellen G White:

"...Os que viverem, ou melhor, estiverem vivendo sobre a Terra quando a INTERCESSÃO de Cristo no Santuário Celestial – SC cessar, deverão sem MEDIADOR estar em pé na PRESENÇA DE UM DEUS SANTO..."

22. EGWhite – Repetiu essa expressão ou essa idéia mais de uma vez.

23. Esta informação para muitos é motivo de Ansiedade, Muitas conjecturas, Risco de cair em pecado, De perder a salvação, De se perder para sempre, De ficarem soltos à própria sorte.

24. O fato é que haverá um GRUPO DE FIÉIS VIVOS que passará vitorioso pelo TEMPO DA ANGÚSTIA DE JACÓ.

25. Há quem diga que esses são os 144 mil - Apoc. 7:3 e 14:1.

Selados com o Selo do Deus Vivo. O Santo Sábado do Senhor

26. Fato é que esses seres humanos viverão nos dias da Grande Tribulação. Serão CAPAZES de viver uma Vida Santa e Perfeita, porque foram EXPIADOS SANGUE DO CORDEIRO. São VENCEDORES / VITORIOSOS sobre o Dragão e as duas Bestas , não por suas próprias forças, mas pelo SANGUE DO CORDEIRO e pelo ESPÍRITO SANTO. Apoc. 13 e Rm. 8:26.

27. Por outro lado, necessitamos ter uma compreensão muito clara sobre as CONSEQUÊNCIAS de viver esse episódio escatológico e da finalização da Obra Intercessora de Cristo no Santuário Celestial.

Esse é o verdadeiro significado de viver no FIM DO TEMPO DA GRAÇA / NO FIM DO TEMPO DO FIM. Sem a Mediação de Cristo.

28. E quais são essas consequências? As respostas muito claras.

29. São consequências ÓBVIAS da Terminação da Obra Vicária de Cristo no Santuário Celestial.

30. Esse será o DESFECHO da história do pecado no CÉU e na TERRA.

PRIMEIRA – Não haverá mais SANGUE para purificar os CULPADOS. O sangue se estendeu desde o Éden até o Fim do Tempo da Graça.

SEGUNDA – Não será mais possível, ou melhor, não estará mais disponível o PERDÃO DIVINO.

31. Agora sim, pode se cumprir a predestinação calvinista:

"Uma vez salvo, salvo para sempre".

TERCEIRA – Livro dos Hebreus – A Obra de Cristo no SC tem haver com a Obra do Espírito Santo na Terra. O que não aprendemos com a lição didática do Livro de Levitício, despiciendo se faz entender a Carta dos Hebreus. João 16:13 e 8 e João 15: 26.

32. A estreita relação entre o Perdão, o despertamento da consciência, e o trabalho repressor do Espírito de Deus Santo que freia até certo ponto os pecadores, também não terá mais sentido.

QUARTA – Ao deixar Jesus a Sua POSIÇÃO no Santuário Celestial, o ESPÍRITO REPRESSOR de Deus será retirado da Terra, deixando os ímpios e incrédulos à solta para realizar todas as suas MALDADES. O Espírito acabará se afastando deles. Gen. 6: 3

33. CRISES PIORES ainda estão a nossa frente no contexto dessa consequência.

QUINTA – Não terá mais sentido que o Espírito Santo continue Sua Obra na Terra sobre os ímpios, porquanto, CRISTO NÃO MAIS ADVOGA PELO PECADOR E PELOS CULPADOS.

NÃO HAVERÁ MAIS PERDÃO.

SEXTA – Vivendo sem INTERCESSOR, o mundo estará recebendo as 7 ÚLTIMAS PRAGAS que serão derramadas sem a MISTURA DA MISERICÓRDIA.

34. Cumpre-se então Apoc. 16. No final das pragas, o Senhor Jesus proclama a segunda frase do Plano da Redenção "... ESTÁ FEITO..."Apoc. 16:17

35. Está resolvido problema do pecado na Terra. Como resultado, os SELADOS precisarão viver a altura de Rm. 1:17. Gl. 3:11. Habacuque 2:4 Hb. 10:38 e 39.

"...O justo pela sua fé viverá."

36. Por fim, esta foi a PROVISÃO que Deus fez para vivermos sem INTERCESSOR durante a queda das pragas.

CUMPRA-SE  Apoc. 22: 11

37 Antes de Jesus Se retirar do Santuário, todos os SALVOS estarão SELADOS com o Selo de Propriedade e da Imortalidade, "... Porque o Pecado não se levantará DUAS VEZES". Naum 1:9

38. Deus já terá realizado nos SALVOS uma transformação definitiva no Caráter do Ser Humano, fazendo dele uma NOVA CRIATURA INTEGRAL. Os santos viverão e administrarão a sua vida de acordo com Apoc. 14:12.

39. Terá sido morto o próprio Eu e o pecado juntamente com o seu originador. Terão os SELADOS uma vida inteiramente NOVA.

Lembrete: PECADO NÃO CONFESSADO, SEM ARREPENDIMENTO, depois do Fechamento da Porta da Graça fica SEM PERDÃO.

CUMPRA-SE a Sentença Eterna. Apoc. 22: 12.

40. Mas, há inda um Apelo do Intercessor para todos nós que ainda estamos vivendo nos dias da consumação desse Evento, "Vinde a Mim todos...e encontrareis..." Mt. 11:28 e 29.