O nosso grito de guerra como membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia sempre foi "Servos de Deus a buzina tocai. Breve Jesus voltará." Desde 1844 o Movimento do Advento tem sido uma das doutrinas fundamentais preconizada como a logomarca da nossa Igreja ao ser institucionalizada em 1863. A Vinda de Jesus tem sido a nossa mais sublime de doce esperança (Tito 2: 13).
Não foi uma promessa de campanha, porquanto Cristo nunca foi político. Ele a fez antes da Cruz (Jo.14:1-3). E foi confirmada pelos anjos que estiveram presentes no monte das Oliveiras quando da ascensão de Jesus (Atos 1:9-11)
Foi uma promessa maravilhosa e incrível. Os autores dos 4 evangelhos foram pródigos em relatar os diálogos com seu Mestre, registrando suas palavras sobre os sinais da Sua Gloriosa Vinda.
Tanto na Parábola do trigo e do joio, quanto na Parábola da rede, Jesus fez alusão aos ceifeiros e aos pescadores, falando da "consumação dos séculos", ficando claro a terminação do pecado no Planeta Terra (Mt. 13:24-30, 41 e42 e 47-50), ensejo em que com a II Vinda de Cristo, tudo ficara resolvido.
Em seu sermão profético Jesus fala em detalhes desse Seu retorno (Mt. 24:29-31). E por que não dizer em todo o capítulo. Nos capítulos 24 e 25 Jesus intensifica a necessidade de preparo para esse evento. Nas 4 parábolas registradas por Mateus 24 e 25 são indescartáveis para esse encontro maravilhoso.
São elas, a parábola da figueira / servos bom e mal / das virgens e dos talentos. Finalmente, Jesus sinaliza o Grande Julgamento com uma pequena parábola das ovelhas e cabritos (Mt. 25:31-46).
No entanto, assim como foi na Criação ,a Majestade Divina, a Divindade composta em uma única unidade, o Espírito Santo, o Pai e o Filho de Deus (Elohm), todos eles estiveram envolvidos no ato de criar o mundo.
Pergunta-se: Assim como foi na Criação, será porventura diferente na culminação de Seus Atos Retentivos?
O que dizem as Escrituras sobre este particular?
Como responde a Palavra de Deus a estas inquirições?
Não se trata de uma nova doutrina. Mas de uma revelação com ares de intensidade. Precisamos ver nas entrelinhas aquilo que ainda não vemos.
Perguntaríamos: Então por que o Senhor ainda não tinha nos revelado que o "Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo Poderoso, Aquele que era, que é e que há de vir (Ap. 4:8), ainda não nos revelou essa Sua vinda na vinda de Seu Filho.
Somos muito tardios para compreender. Para entender coisas que estão claras e que não vemos por sermos rendidos pela nossa natureza pecaminosa.
É por isso que as revelações de Deus são progressivas. A medida que cremos na graça e no conhecimento, o Senhor Deus vai expandindo a nossa capacidade de conhecimento. Com isso, a auto-revelação de Deus nos vai sendo concedida. No caso em tela, vemos a beleza de um assunto tão singular.
Como será a vinda do nosso Grande Deus?
Jesus virá numa Tríplice Glória: na Sua Glória (do Filho), na Glória do Seu Pai e na glória do Seus santos anjos (Lc. 9:26).
Esse texto já seria suficiente para comprovar a vinda do Pai por ocasião do retorno de Jesus. Todavia, esse não é o único texto que torna eficaz a certeza de que apesar de declarar categoricamente a vinda do Filho, o Pai estará presente, porquanto justo nesse momento se cumpre a profecia de Paulo como se vê em I Cor. 15:23-24.
Deus precisa ser tudo em todos. Vê que maravilhosa apoteose.
Tomando Lucas e João pela palavra nos afirmam que Deus se mobilizou na buscar de salvar o que se havia perdido (Lc. 19:10, João 1:14 e IJo 4:10. A iniciativa sempre foi de Deus.
"Em seu julgamento, Cristo dissera a Caifás'" Desde agora vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo Poderoso vindo sobre nas nuvens do céu..."'(Mt. 26:64)
Quando as Escrituras se refere a Aquele que se assenta no trono, está a referir-se ao Deus, o Pai (Ap. 5:6,7 e 7:9 e 10.).
Vamos fazer uma aplicação do texto de Rubem Scheffel no fecho de sua Meditações Diárias, dia 28/09/2010:
"Pai e Filho vêm nos buscar. E se juntarão ao Espírito Santo que já está entre nós desde a ascensão de Jesus. São realmente os três reis do Oriente que retornam para o Seu reino, acompanhados de todos os santos anjos, e dos remidos que somos nós."
E acrescentaríamos: É aqui que começará a Eternidade para nós (Ap. 21:3).
Como a Glória é um atributo pessoal e intransferível, essa possibilidade da Vinda do Pai com seu Filho é algo inolvidável. Indescartável.
Maranata!!!!!!!
Aquele que dá testemunho destas coisas diz: Certamente, venho sem demora. Amém. Vem, Senhor Jesus.
Escrito por Olavo Ferro
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